segunda-feira, 28 de maio de 2007

E A GREVE CONTINUA...

A greve começou dia 08 de maio.

Dai por diante:

Tive uma gripe doida demais, uma semana que quase me mata.

Fiz faxina em casa.

Comprei roupas pra viajar no meado ano.

Estou lendo:

Um Amor de Verdade- Zibia Gaspareto- excelente livro, estou na página 226, dá vontade de não parar de ler.

Revista SuperInteressante- falando sobre a Igreja Católica- fantástica e bem pesquisada.

Revista Vida Simples- Um refresh para mente e para vida.

Fiz um curso- Dia 20 de maio, tema Liderança Assistencial- bacana e muito enfático.

Estou fazendo dois cursos EAD- Interagindo e Construindo na Rede, da SEC-Bahia e História e Cultura Afro-Brasileira do MEC.

Na madrugada de 25 de maio quase morri de tanta dor no corpo, acho que início de virose.
Choveeeeeeee!!

Assisti e recomendo os seguintes filmes, são muito bons:

1- O perfume- A História de um assassino.
Sinopse: Jean-Baptiste Grenouille (Ben Whishaw) nasceu com o olfato mais apurado do mundo. Por isso, encontrou uma prolífica - porém nada reconhecida - carreira como criador de perfumes. No entanto, sua constante busca pelo aroma perfeito o leva a caminhos perigosos.

2- Camisa de Força.
Sinopse: Jack Starks (Adrien Brody) é um veterano da Guerra do Golfo que retorna à sua cidade natal, após se recuperar de ter recebido um tiro na cabeça. Jack sofre atualmente de amnésia, sendo que após ser acusado de ter assassinado um policial é recolhido a um hospital psiquiátrico. Lá o dr. Thomas Becker (Kris Kristofferson) faz com que Jack tenha drogas experimentais injetadas em seu corpo, como parte de testes para um novo tipo de tratamento. Imobilizado em uma camisa de força, Jack constantemente é trancado por um longo tempo em uma gaveta de cadáveres, no necrotério da clínica em que está. Completamente drogado, a mente de Jack consegue se projetar para o futuro, no qual conhece Jackie Price (Keira Knightley) e descobre que ele próprio irá morrer daqui a 4 dias.

3- Tudo para ficar com ele.
Sinopse: Christina Walters (Cameron Diaz) é uma bela mulher que tem por princípios não idealizar como seria seu homem perfeito, pois ele pode estar bem ao seu lado sem que ela perceba. Sua teoria vai por água abaixo quando, em uma de suas saídas com as amigas Courtney (Christina Applegate) e Jane (Selma Blair), conhece Peter (Thomas Jane), com quem passa uma noite maravilhosa. Entretanto, ao acordar na manhã seguinte Christina não encontra mais Peter. Desesperada e completamente apaixonada, Christina então convence Jane e Courtney a partirem com ela em uma viagem para reencontrar aquele que ela agora considera ser seu homem perfeito.

4- A vida de David Gale.
Sinopse: David Gale (Kevin Spacey) é um professor que trabalha na Universidade do Texas e também um ativista contra a pena de morte. Até que, após o assassino de uma colega de trabalho, Gale é injustamente acusado e condenado à pena contra a qual ele tanto combate. O caso chama a atenção de Elizabeth Bloom (Kate Winslet), uma jornalista que decide investigar a vida de Gale e também o sistema judicial que o condenou à pena de morte.

5- Cruzada.
Sinopse: Balian (Orlando Bloom) é um jovem ferreiro francês, que guarda luto pela morte de sua esposa e filho. Ele recebe a visita de Godfrey de Ibelin (Liam Neeson), seu pai, que é também um conceituado barão do rei de Jerusalém e dedica sua vida a manter a paz na Terra Santa. Balian decide se dedicar também à esta meta, mas após a morte de Godfrey ele herda terras e um título de nobreza em Jerusalém. Determinado a manter seu juramento, Balian decide permanecer no local e servir a um rei amaldiçoado como cavaleiro. Paralelamente ele se apaixona pela princesa Sibylla (Eva Green), a irmã do rei.

6- Vivendo no limite.
Sinopse: Frank Pierce (Nicolas Cage) é um paramédico que vive estressantes plantões noturnos em uma ambulância na Nova York do início dos anos 90. À beira de um colapso nervoso, ele começa a ter visões com os pacientes que não conseguiu salvar e passaram desta para melhor.

7- O sol de cada amanhã.
Sinopse: David Spritz (Nicolas Cage) trabalha como apresentador da previsão do tempo em uma TV de Chicago, tendo um relativo sucesso. Ele tem a grande chance de sua vida quando a produtora de um programa nacional o convida para um teste. Porém, apesar do bom momento pelo qual passa no trabalho, seu lado pessoal não poderia ser pior. David acaba de sair de um divórcio e ficou com a guarda dos filhos, problemas que precisa superar se deseja aproveitar a chance profissional que tem em mãos.

8- Tudo acontece em Elizabethtown.
Sinopse: Após provocar um prejuízo de US$ 972 milhões para a Mercury, a maior empresa de esportes dos Estados Unidos, ao elaborar um tênis que foi um fiasco, Drew Baylor (Orlando Bloom) é demitido pelo magnata Phil DeVoss (Alec Baldwin). Ellen Kishmore (Jessica Biel), sua namorada, acaba com Drew. Ele decide cometer suicídio e estava para executá-lo, quando o celular toca. Drew atende e sabe através da sua irmã, Heather (Judy Greer), que o pai deles, Mitchell (Tom Devitt), morrera de infarto em Elizabethtown, Kentucky, cidade-natal de Drew. Heather diz que ela e a mãe deles, Hollie (Susan Sarandon), precisam do apoio dele e, além disto, teria de ir até Elizabethtown para ajudar a organizar o funeral. No vôo ele conhece Claire Colburn (Kirsten Dunst), uma aeromoça que lhe dá alguma esperança no futuro. Porém este futuro pode ser incerto, pois as pessoas que crêem nele são os moradores de sua cidade, que o julgam um vencedor. Mas logo será publicado que Drew cometeu um dos maiores fiascos comerciais do país.

9- Coisas de família.
Coisas de Família é um filme semi-autobiográfico que Paul Reiser escreveu especificamente para Peter Falk, seu ator favorito de todos os tempos. Uma crise familiar repentina lança um escritor beberrão e seu inconveniente pai numa viagem inesperada. Segredos de família são descobertos e, em poucos e surpreendentes dias, os dois homens conhecem mais sobre o outro – divertindo-se mais – do que alguém poderia imaginar.

10- O homem que copiava.
André, 20 anos, operador de fotocopiadora em uma papelaria, precisa desesperadamente de trinta e oito reais para impressionar a garota dos seus sonhos, Sílvia, que mora no prédio em frente e trabalha como balconista em uma loja de artigos femininos. Ajudado por seu amigo Cardoso, e depois também pela colega de trabalho Marinês, André faz muitos planos para conseguir dinheiro. E todos dão certo. E é aí que seus problemas começam.

Recomendo também os seriados:

C.S.I ( o original que se passa em Las Vegas).
Cold Case.
Friends
Two and Half Man
Gilmore Girls
Desperate Housewifes
House
E.R

O que lembrar eu escrevo depois.....

Chove!!

Irana Costa

ALEGRE SEU DIA!

A cada novo dia
As descobertas crescem,
Descobertas de erros.
Um tempo perdido
Que não foi aproveitado.
O tempo levou com sua força
Os anos de inocência
E deixou descobertas de um novo mundo;
Mundo onde a realidade
Não é um conto de fadas...
Amores falsos
Que o tempo deixou claro.
Sombras de preocupação;
Preocupação com a vida.
Um independência a ser conquistada
Um destino a ser traçado
Sonhos a serem realizados
Um futuro a ser descoberto.

Irana Costa

quarta-feira, 16 de maio de 2007

24 TOQUES P/ SER FELIZ

24 TOQUES PARA SER FELIZ...

01 - Seja ético. A vitória que vale a pena é a que aumenta sua dignidade e reafirma valores profundos. Pisar nos outros para subir desperta o desejo de vingança.

02 - Estude sempre e muito. A glória pertence àqueles que têm um trabalho especial para oferecer.

03 - Acredite sempre no amor. Não fomos feitos para a solidão. Se você está sofrendo por amor, está com a pessoa errada ou amando de uma forma ruim para você. Caso tenha se separado, curta a dor, mas se abra para outro amor.

04 - Seja grato a quem participa de suas conquistas. O verdadeiro campeão sabe que as vitórias são alimentadas pelo trabalho em equipe. Agradecer é a melhor maneira de deixar os outros motivados.

05 - Eleve suas expectativas. Pessoas com sonhos grandes obtêm energia para crescer. Os perdedores dizem: isso não é para nós. Os vencedores pensam em como realizar seu objetivo.

06 - Curta muito a sua companhia. Casamento dá certo para quem não é dependente.

07 - Tenha metas claras. A história da humanidade é cheia de vidas desperdiçadas: amores que não geram relações enriquecedoras, talentos que não levam carreiras ao sucesso, etc. Ter objetivos evita desperdícios de tempo, energia e dinheiro.

08 - Cuide bem do seu corpo. Alimentação, sono e exercício são fundamentais para uma vida saudável. Seu corpo é seu templo. Gostar da gente deixa as portas abertas para os outros gostarem também.

09 - Declare o seu amor. Cada vez mais devemos exercer o nosso direito de buscar o que queremos (sobretudo no amor). Mas atenção: elegância e bom senso são fundamentais.

10 - Amplie os seus relacionamentos profissionais. Os amigos são a melhor referência em crises e a melhor fonte de oportunidades na expansão. Ter bons contatos é essencial em momentos decisivos.

11 - Seja simples. Retire da sua vida tudo o que lhe dá trabalho e preocupação desnecessários.

12 - Não imite o modelo masculino do sucesso. Os homens fizeram sucesso a custa de solidão e da restrição aos sentimentos. O preço tem sido alto: infartos e suicídios. Sem dúvida, temos mais a aprender com as mulheres do que elas conosco. Preserve a sensibilidade feminina - é mais natural e mais criativa.

13 - Tenha um orientador. Viver sem é decidir na neblina, sabendo que o resultado só será conhecido, quando pouco resta a fazer. Procure alguém de confiança, de preferência mais experiente e mais bem sucedido, para lhe orientar nas decisões, caso precise.

14 - Jogue fora o vício da preocupação. Viver tenso e estressado está virando moda. Parece que ser competente e estar de bem com a vida são coisas incompatíveis. Bobagem ... Defina suas metas, conquiste-as e deixe as neuras para quem gosta delas.

15 - O amor é um jogo cooperativo. Se vocês estão juntos é para jogar no mesmo time.

16 - Tenha amigos vencedores. Aproxime-se de pessoas com alegria de viver.

17 - Diga adeus a quem não o(a) merece. Alimentar relacionamentos, que só trazem sofrimento é masoquismo, é atrapalhar sua vida. Não gaste vela com mau defunto. Se você estiver com um marido/mulher que não esteja compartilhando, empreste, venda, alugue, doe... e deixe o espaço livre para um novo amor.

18 - Resolva! A mulher/homem do milênio vai limpar de sua vida as situações e os problemas desnecessários.

19 - Aceite o ritmo do amor. Assim como ninguém vai empolgadíssimo todos os dias para o trabalho, ninguém está sempre no auge da paixão. Cobrar de si e do outro viver nas nuvens é o começo de muita frustração.

20 - Celebre as vitórias. Compartilhe o sucesso, mesmo as pequenas conquistas, com pessoas queridas. Grite, chore, encha-se de energia para os desafios seguintes.

21 - Perdoe! Se você quer continuar com uma pessoa, enterre o passado para viver feliz. Todo mundo erra, a gente também.

22 - Arrisque! O amor não é para covardes. Quem fica a noite em casa sozinho, só terá que decidir que pizza pedir. E o único risco será o de engordar.

23 - Tenha uma vida espiritual. Conversar com Deus é o máximo, especialmente para agradecer. Reze antes de dormir. Faz bem ao sono e a alma. Oração e meditação são fontes de inspiração.

24 - Muita paz, harmonia e amor... sempre!


(Roberto Shinyashiki)

segunda-feira, 7 de maio de 2007

POESIAS DE LUÍS ANTÔNIO CAJAZEIRA RAMOS*

BOLHA DE SABÃO
A KÁTIA BORGES
The art of losing isn't hard to master.
Elizabeth Bishop
Um dia perderei a juventude,
se já não a perdi. Perdi a conta
de tudo o que perdi. Hoje o que conta
é tudo o que não sou, não sei, não pude.
Ah, chega de trilhar a senda rude
de perdas e saudades. A sorte aponta
o lugar da vertige, vida tonta
Resta perder a sede de altitude.
Girar...e a cada giro perder tanto
que reste apenas o giro e inconsciência,
depois que tudo for perdido. Entanto,
deixar para perder a prepotência
no último momento, quendo o espanto
revele que foi tudo reticência.
AO ENCONTRO
A Ennis Del Mar & Jack Twist
A vontade de muito amar invade
leve, para pesar como um defeito
encoberto e ora exposto, num sem jeito
de solidão vazia e de saudade
O que era gozo é só banalidade
aos olhos nus do corpo insatisfeito.
O desejo desloca-se: arde o peito
Uma dor impalpável, que não háde
revelar-se saciada no disfarce
das distrações do abismo. Sem saída,
não cabe a fome no jejum fartar-se,
mas ver na escuridão luz escondida,
pois o amor crava na alma uma catarse:
apenas dar-se com quem dê a vida.
* Poeta contemporâneo, exímio sonetista.

LIVROS MAIS VENDIDOS DA TEMPORADA!!

FICÇÃO

1- Caçador de Pipas- Khaled Hosseini
2- A menina que roubava livros- Markus Zusak
3- O Afegão- Frederic Forsyth
4- Neve- Orhan Pamuk
5- Travessuras da menina má- Mário Vargas Liosa
6- Memória de minhas putas tristes- Gabriel Garcia Márquez
7- Quando Nietzsche chorou- Irvin D. Yalom
8- Operação Cavalo de Tróia 8- JJ. Benitez
9- A distância entre nós- Thirty Umrigar
10- O código Da Vinci- Dan Brown

NÃO FICÇÃO

1- O Livreiro de Cabul- Asne Seierstad
2- Marley e eu- John Grogan
3- Eu sou o livreiro de Cabul- Muhammad Rais
4- Aprender a viver- Luc Ferry
5- Os desafios da Terapia- Irvin D. Yalom
6- O inocente- John Grisham
7- Pornopolítica- Arnaldo Jabor
8- O anel que tu me deste- Lídia Rosenberg Aratangy
9- Mulheres de Cabul- Harriet Logan
10- Meu mundo caiu- Eduardo Logulho

Fonte: Livraria Siciliano/Distribuidora de Livros Salvador

sábado, 5 de maio de 2007

Florbela Espanca, A alma em Expansão



Florbela Espanca foi uma poeta de extraordinária sensibilidade, nascida em 1894 em Vila Viçosa, Portugal. Desde criança fazia versos originados de uma necessidade interior, que segundo os críticos, mesmo com erros de ortografia eram avançados em relação à sua idade. É o processo de criação para atender às pressões do inconsciente e que levaram Florbela a uma permanente angustia de nunca conseguir expressar-se na proporção em que a força erótica de sua alma oculta o exigia. Como diz seu critico José Regis, em estudo de 1952: “...Nem o Deus que viesse ama-la, sendo um Deus, lograria satisfazer a sua ansiedade...
Sempre suas manifestações poéticas estavam aquém da necessidade desse outro ser, um inconsciente imaginativo a impulsionar os sentimentos desde dentro. Mas ela avançava sem preocupar-se muito com a poesia que circulava nos meios literários a seu redor. As revistas e movimentos como “Orfeu”, “Presença”, e outros, nada significavam de muito importante para ela e nisso o próprio modernismo passou desapercebido em sua obra. Florbela poetava por uma necessidade intrínseca e seu estilo não se detinha em acompanhar escolas e modas da época.
Era, portanto, um vulcão de paixões inexplicáveis com fortes elementos do inconsciente coletivo, aflorando, além da expressão de sua alma traduzida pela metáfora do feminino, que no caso de Florbela era um fato plasmado através do narcisismo, utilizando-se para tanto de sua própria imagem. Resulta interessante notar essas sinalizações destacadas por José Régio: “...viveu a fundo esses estados quer de depressão, quer de exaltação, quer de concentração em si mesma, quer de dispersão em tudo, que na sua poesia atingem tão vibrante expressão...” Mais adiante em relação ao feminino “...Também de certo aparecem na nossa poesia autenticas poetisas, antes e depois de Florbela. Nenhuma, porém até hoje, viveu tão a sério um caso tão excepcional, e, ao mesmo tempo, tão significativamente humano...tão expressivamente feminino...”
Ainda o próprio autor do estudo nos revela, nesta significativa citação, como aflorava o inconsciente coletivo veiculado por sua poesia. Vejamos:“...mais tarde se revelará na sua poesia, como uma verdadeira intuição obsessiva e não o capricho literário que também é, o pós-sentimento de ter vivido em outros mundos, em outras vidas, em outros países: de ter sido não só quaisquer das figuras romanescas sonhadas pela fantasia dos poetas ou vitralizadas pela história e a lenda – princesas, infanta, monja – mas ainda árvore, flor, pedra, terra; senão nuvem, som, luz...”










Na penumbra do pórtico encantado




De Bugres, noutras eras, já vivi;




Vi os templos do Egito com Loti;




Lancei flores na Índia ao rio sagrado








Mas José Régio, na mesma analise sobre Florbela, dá uma escorregada ao querer interpretar seu narcisismo como contradição de personalidade da poeta em relação à procura ou exaltação do seu amor. Utilizando certa forma pejorativa, mal percebe, esse crítico, o impressionante processo de expressão espontânea do feminino inspirador, que a poeta mulher faz surgir por imagens mal compreendidas quando conceituadas como narcisismo. Indo da incompreensão à censura, vejamos o que nos fala Régio a respeito:
“…Todavia não creio que em tais sonetos se exprima o singular de Florbela. Embora fazendo sonetos de amor até ao fim, e não obstante a feminilidade que já vimos dar tom ao seu narcisismo, lembremo-nos, continuemos a lembrar-nos que Florbela gosta demasiado de si mesma, comprazendo-se em cantar “os leves arabescos” do seu corpo, a sua “pele de âmbar” os seu “olhos garços”, sobretudo as suas mãos que tanto veste de imagens. Pormenor impressionante: O que em si própria mais parece agradar-lhe – as mãos e os olhos – é o que também mais canta no amante amado. Dir-se-ia que ainda nele se espelha e se procura. E sem dúvida poderemos pensar que, em vários de seus sonetos considerados de amor, ela é que é o verdadeiro motivo; e o pretenso amado um pretexto.Ora, narcisismo e egolatria não parecem que sejam muito favoráveis ao dom de amar. ”
Isto significa não entender que a verdadeira poesia e a procura de um algo muito poético sejam uma coisa só, e que a alma procura sentidos para encontrar-se quase sempre em contatos que lhe despertem a sensibilidade por intermédio do amor, pois é esse amor a energia erótica, através de uma intensa fabricação de libido, de dentro, que Florbela precisa desprender e captar ao mesmo tempo na consciência, para produzir sua obra. Seria uma pequena ilusão encontra-la de forma permanente no sexo oposto, mas a incitação à possibilidade inicial da paixão leva a poeta a procura-la nos homens, desiludindo-se, nos três casamentos desfeitos em apenas 15 anos. Sem esquecer que existe a necessidade de criar o pólo oposto para estabelecer a tensão necessária à criação, pois a energia nasce da relação dinâmica entres esses opostos.Compreende-se o anúncio insistente da procura, e também as formas sinceras de imaginar tal encontro como formas de amor, ou na imagem do seu feminino, ou nas tentativas de ternura, inclusive em relação ao seu amado irmão. E isso é a poesia de Florbela, anunciação da insatisfação por não encontrar-se. No soneto seguinte podemos apreciar essa poesia:












EU




Eu sou a que no mundo anda perdida




Eu sou a que na vida não tem norte,




Sou a irmã do Sonho, e desta sorte




Sou a crucificada... a dolorida...








Sombra de névoa tênue e esvaecida,




E que o destino amargo, triste e forte,




Impele brutalmente para a morte!




Alma de luto sempre incompreendida!...








Sou aquela que passa e ninguém vê...




Sou a que chamam triste sem o ser...




Sou a que chora sem saber porque...








Sou talvez a visão que Alguém sonhou,




Alguém que veio ao mundo pra me ver




E que nunca na vida me encontrou!












Florbela Espanca, em vida, conseguiu editar o Livro de Mágoas (1919) e o Livro de Sóror Saudade (1923), deixando inéditos Charneca em Flor e Relíquia, por não ter encontrado editor. As críticas em geral não acertaram esse compasso espiritual de Florbela, quando a analisam “...desligada de preocupações de conteúdo humanista ou social. Inserida em seu mundo pequeno burguês...(observação citada por Rolando Galvão). Uma analise insensível, por não levar em conta o mergulho da poeta na criação individual, pois, dessa forma conseguiria sua profunda inserção na comunidade, como de fato veio acontecer posteriormente. Florbela fez sua poesia em sonetos, pouco se preocupando com o estilo modernista, como já dissemos, porque a essência de seu fluxo poético encaixou-se melhor nessa forma (e, por acaso, não seria igualmente essa forma de cadência, ritmo e melodia a indicada por seu ativo imaginário do inconsciente?). Mesmo, nessa técnica escolhida, despreocupou-se com a formalidade do verso; precisava dizer urgentemente ao mundo o que borbulhava dentro dela.
No EU que transcrevemos na integra, vemos a alma que se derrama num caudal fazendo-a sofrer dolorosamente...por ser irmã do sonho...é sacrificada e dolorida. Ao não conseguir encontrar a expressão adequada no consciente das realidades de sua vida, o “...destino amargo, triste e forte a impele brutalmente para a morte...”, isto é, busca essa alma, supostamente verdadeira, fora do mundo real dos fatos objetivos, e dentro do sonho, o único que a poeta mais conhece e vive. Na sua realidade das coisas, sua figura não é vista e nem compreendida (chamam-me triste sem o ser). E ela própria não consegue identificar o porquê disso. No caso dela é um sofrimento real e não apenas um fingimento poético, com a conseqüente representação artística.
Esse sofrimento real leva à tragédia real, que mais tarde se apresentará no suicídio aos 36 anos. Se fosse fingido, o sofrimento desembocaria em arte representativa, tragédia que se realiza na obra estética do drama, através do símbolo. Florbela é poesia bruta, pura, como a explosão dos astros, e é por isso também extremamente vidente, ao perceber, desde seu mundo oculto um Alguém articulador (que vem de algum lugar obscuro?), manejando os mecanismos de seu emergir espontâneo. Alguém a provocar-lhe sede, mas que não lhe dá água de beber “...Alguém que veio ao mundo pra me ver e que nunca na vida me encontrou.”, visão extraordinária do inconsciente vivo, onde ela dialoga com o simbolo difuso, diríamos.E notemos como tenta, antecipadamente, prever a cristalização desse encontro, um ir além do metafísico, num dos últimos sonetos de sua vida:








DEIXAI ENTRAR A MORTE








Deixai entrar a morte, a iluminada,




A que vem para mim, pra me levar,




Abri todas as portas par em par




Como asas a bater em revoada.








Que sou eu neste mundo?




A deserdada, A que prendeu nas mãos todo o luar,




A vida inteira, o sonho, a terra, o mar,




E que, ao abri-las não encontrou nada!








Ó Mãe! Ó minha Mãe, pra que nasceste?




Entre agonias e em dores tamanhas




Pra que foi, dize lá, que me trouxeste








Dentro de ti?...pra que eu tivesse sido




Somente o fruto das entranhas




Dum lírio que em má hora foi nascido!...












Mas antes dessa ida, Florbela tentou experimentar “... prender nas mãos todo o luar...”. E procurou-o no amor aos homens, mas achou o sexo brutal; ali não estava o luar, o erotismo em que procurava comover-se. Esse pólo extremo sempre existiria, com o intuito de provocar energia, mas todo pólo que predomina sobre o outro desequilibra o processo de criação. Florbela sempre que cedia à tentação de optar por um dos lados, estagnava o processo vital da criação de libido.








AMAR








Eu quero amar, amar perdidamente!




Amar só por amar: Aqui...Além...




Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...




Amar!Amar! E não amar ninguém!








Recordar? Esquecer? Indiferente!...




Prender ou desprender? É mal? É bem?




Quem dizer que se pode amar alguém




Durante a vida inteira é porque mente!








Há uma primavera em cada vida:




É preciso canta-la assim florida,




Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!








E se um dia hei de ser pó, cinza e nada




Que seja a minha noite uma alvorada,




Que me saiba perder...pra me encontrar...








Florbela vivia à procura de sua alma interior, na beleza imaginada de seu feminino e na vivência de sua paixão interior; seu amor, que não se realizaria com os homens.








Procurei o amor, que me mentiu,




Pedi à Vida mais do que ela dava;




Eterna sonhadora edificava




Meu castelo de luz que me caiu. (Inconstância)




....................................................








Quando se defrontava com o feminino de sua alma achava-se de uma beleza indescritível, não cabia dentro de sua própria formosura.








Eu tenho, Amor, a cinta esbelta e fina...




Pele doirada de alabastro antigo...




Frágeis mãos de madona florentina...




-Vamos correr e rir por entre o trigo – (Passeio no Campo)





Mas ao defrontar-se com a realidade, quase desconhecida e a ela desacostumada, exagerava em dizer que seu corpo era feio diante do espelho. Mesmo que não o fosse, a visão não correspondia a seu estado de sonho, cujo conceito do belo estava além da realidade.





Até agora eu não me conhecia.



Julgava que era Eu e eu não era




Aquela que em meus versos descrevera




Tão clara como a fonte e como o dia.








Mas que eu não era Eu não o sabia




E, mesmo que o soubesse, não o dissera




Olhos fitos em rútila quimera




Andava atrás de mim e não me via! (EU II)




..........................................................








E ao final Florbela, frente ao dilema de ser ou não ser, terminava correndo para o refúgio da própria poesia, seu ser transcendente, que corresponderia à unidade desses dois contrários: o símbolo permanente de sua possível salvação.








SER POETA








Ser poeta é ser mais alto, é ser maior




Do que os homens! Morder como quem beija!




É ser mendigo e dar como quem seja




Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!








É ter mil desejos o esplendor




E não saber sequer que se deseja!




É ter cá dentro um astro que flameja,




É ter garras e asas de condor!








É ter fome, é ter sede do Infinito!




Por elmo, as manhãs de ouro e de cetim




É condensar o mundo num só grito!








E é amar-te assim perdidamente




E seres alma e sangue e vida em mim




E dize-lo cantando a toda a gente.





O sofrimento vinha dessa incompatibilidade entre o corpo real e o corpo da alma. Florbela precisaria de um meio termo, não como média, mas como síntese simbólica ou filosófica. Talvez a filosofia oriental fosse-lhe propícia naquele momento de domínio da incompreensão total, exercida sobre ela até pela cultura circundante. Pois, o meio em que se locomovia era fruto das máscaras do valor aparente, das conquistas violentas, da supervalorização física, a nostalgia dos feitos colonizadores, que em Portugal (sem excluir outros paises colonialistas) oprimia a alma de seus poetas profundos (veja-se Fernando Pessoa, morto por alcoolismo, ou mesmo Sá Carneiro, levado ao suicídio)
Em outra cultura mais espiritual, Florbela, provavelmente teria sobrevivido, conseguindo que sua psique encontrasse parcerias externas, na condução de seu erotismo ao caminho da harmonia, ou o equilíbrio entre a alma insaciável e o corpo real, encaixando-se conteúdo e forma, em sua vida como na poesia, misturando a imaginação com a vida real.
Desse País inexplicável, Florbela, consegue chegar a ponto de perceber o quanto a indecifrável e frustrada história “da pátria” se mistura com os enigmas de sua alma, que a levarão a sucumbir por não suportar mais esse desejo insaciável e desconhecido, não consumado. Vejamos no poema:





NOSTALGIA








Nesse País de lenda, que me encanta,




Ficaram meus brocados, que despi,




E as jóias que pelas aias reparti




Como outras rosas da Rainha Santa!








Tanta opala que eu tinha! Tanta, tanta!




Foi por lá que as semeei e que as perdi...




Mostrem-me esse País em que eu nasci!




Mostrem-me o Reino de que eu sou infanta!








Ó meu País de sonho e de ansiedade,




Não sei se esta quimera que me assombra,




É feita de mentira ou de verdade!








Quero voltar! Não sei por onde vim...




Ah! Não ser mais que a sombra duma sombra




Por entre tanta sombra igual a mim!





A poeta, ao refletir sobre essa trajetória, percebe seu sonho misturado a um vago sonho coletivo, que para ela foi “...um sonho alado erguido em horas de demência...”. Não há realidade palpável, onde possa firmar-se; não vem o Desejado e nem o Infante, duas figuras; a do seu desejo e a do desejo da imaginação da coletividade (através de uma máscara coletiva de feitos e heróis). Aquilo que seria o transcendente - sua própria poesia - já não encontrava meios psíquicos de faze-la viver, porque ela própria já não possuía mais recursos para sustentar-se na vida das imagens. Assim diz:





SONHO VAGO:








Um sonho alado que nasceu um instante,




Erguido ao alto em horas de demência




Gotas de água que tombem em cadencia




Na minha alma, tristíssima, distante...








Onde está ele o Desejado? O Infante?




O que há de vir e amar-me em doida ardência?




O das horas de mágoa e penitencia ?




O Príncipe Encantado? O Eleito? O Amante?








E neste sonho eu já nem sei quem sou




O brando marulhar de um longo beijo




Que não chegou a dar-se e que passou...








Um fogo-fátuo rútilo, talvez...




E eu ando a procurar-te e já te vejo!




E tu já me encontras-te e não me vês!












AULA INAUGURAL COLÉGIO MODELO


01 de Março de 2007


INTRODUÇÃO

Bom Dia / Boa Tarde.
É um prazer estar aqui.
Prazer porque iniciamos mais um ano letivo no Colégio Modelo, onde iniciei meu trabalho no Estado como professora há sete anos atrás, resultado do concurso que fiz em 2000, um pequeno sucesso na vida, resultado do esforço e o trabalho que valem à pena. Hoje sei que o esforço e o trabalho valem a pena.
Honra porque me sinto especial por ter sido escolhida para trocar idéias com vocês que iniciam caminhos na jornada da vida, e que levarão na mochila mental, espiritual, social o aprendizado que vamos desenvolver, envolvidos de corpo e alma, cabeça e coração à realização profissional individual e à transformação da nossa sociedade como um todo.

PARTE I

As idéias que podem ser eventualmente úteis para vocês passam pela noção de sobrevivência, a mesma sobrevivência pela qual lutam os animais na Tanzânia, África.
A Tanzânia é um país, onde em uma reserva de animais que passa por um ciclo anual extremo de sua natureza, onde convivem períodos de chuva intensa, seguidos de seca voraz, dentro da cadeia de sobrevivência produtiva: onde aranha come mosquito, lagarto come aranha, e leão come zebra, em um ciclo de enorme de adaptação às mudanças para a sobrevivência das espécies.
Se para os animais a sobrevivência é o objetivo, para as empresas e organizações isto não é suficiente, querem mais, querem o crescimento constante e rentabilidade consistente. As estratégias que nos animais passam por corridas, saltos e mergulhos, nas empresas elas significam a busca de eficácia operacional, excelência em prestação de serviços, diferenciação de produtos e marcas, especialização no relacionamento com clientes ou constante inovação. Tudo isto buscando se auto-preservar e crescer em ambientes de transformação contínua.
Adaptação à mudança para a sobrevivência é o novo tema e uma das maiores contribuições que a escola vai trazer para vocês: aprender a sobreviver e prosperar em tempos turbulentos mas cheios de oportunidades.
A escola não nos trará muitas certezas absolutas e imutáveis, mesmo porque poucas delas existem. Mas ela nos trará a capacitação do distinguir e do aprender a ser, a fazer, a planejar, a executar, a controlar, a melhorar, a liderar e a capacidade do aprender a criticar e a corrigir.
Hoje vocês são como o bambu chinês que nasce subterrâneo até o 5o ano e depois cresce para atingir 25 m de altura. É da raiz firme e da vontade de crescer de cada um de vocês que nasce o conjunto harmonioso e a ascensão profissional rumo ao sucesso.
Não quero dizer que a escola é a solução de seus problemas: é apenas o início para se alcançar as respostas aos seus questionamentos.
Na escola, muitas vezes nos sentiremos deslocados, mas sem ela seríamos como bússolas quebradas, navios a deriva, trens sem destinos, pipas sem linhas.
O que talvez vocês não saibam e que vão aprender aqui na escola é que:

Pensar estrategicamente é olhar as árvores, mas enxergar a floresta; escolher oportunidades e evitar ameaças pelo caminho escolhido e principalmente saber o que não vamos ser ou o que não queremos fazer;
Liderar é assumir riscos;
Temos excesso de dados e grande volume de informação mas há falta de conhecimento e quase nenhuma sabedoria; o conhecimento ficou tão precioso quanto a água que falta nos rios e savanas da Tanzânia em tempos de seca;
Pessoas são essenciais e que as empresas se destacam pela qualidade do seu material humano, não porque são boazinhas, mas porque criatividade e inovação não são atributos de máquinas, robôs, equipamentos e computadores, mas só de pessoas;
Processos são vitais: 1 centésimos de segundo de melhoria é a diferença que basta para salvar-se das garras do leão ou morrer na alcatéia de lobos; por isto eficiência em tudo que fazemos e busca da excelência no tempo: o poder da computação hoje é 8.000 vezes mais barato do que era há 30 anos atrás; se os automóveis tivessem evoluído na mesma velocidade que evoluíram os computadores, um Toyota Corolla custaria US$5, nós viajaríamos na velocidade do som e os carros fariam 600 km com 1 litro de gasolina.
Todo o trabalho só terá valido a pena se chegarmos a resultados de crescimento e aprendizagem.

PARTE II

O futuro – Desafios e Oportunidades

Por todas estas inovações comprovamos que a inteligência e a criatividade humana são infinitas para encarar o futuro que é de desafios e de novas mudanças para todos e particularmente para vocês que iniciam aqui uma caminhada.
Os desafios são os da sobrevivência e do sucesso das organizações e da inclusão de enormes populações ao mercado de trabalho e de consumo. Em um mundo onde 2,2 milhões de pessoas morrem a cada ano por beberem água contaminada; 3 milhões morrem por poluição; e onde dos 6 bilhões de habitantes cerca de 1,7 bilhão não tem acesso a energia elétrica, há muito a fazer. O desafio é maior ainda quando verificamos de onde estão vindo o maior número de novos habitantes: enquanto a população da Europa dobra a cada 300 anos, a população da Ásia dobra a cada 30 anos e na África a cada 23 anos!
Serão necessários excelentes profissionais e boa alocação de recursos para alterar e adaptar esta situação a um quadro de desenvolvimento sustentável.
O Brasil é uma estrela entre os países: 2o maior mercado de jatos, helicópteros, fax, telefones, celulares, microondas e biscoitos; 3o de refrigerantes; 4o de geladeiras e lavadoras. É também o 2o maior mercado da Fiat em todo o mundo; o 3o da Coca-Cola, da Avon e da GM e o 5o da Kodak.
Para o Brasil o desafio é o da competição e da desigualdade, somos a 11o economia do planeta, mas o 35o país em competitividade e ocupa a posição de número 73o em desenvolvimento humano. A burocracia governamental é grande, sua eficiência é baixa, a produtividade comparada dos nossos negócios é inferior (42o) nossa infra-estrutura precisa melhorar (apesar de nosso investimento em telecomunicação ter sido um dos maiores do mundo ainda estamos em 38o lugar em no de linhas fixas/1000 habitantes). Em compensação a gestão brasileira é flexível, criativa, inovadora e altamente adaptável a mudanças em função de novas práticas de negócios (12o), a credibilidade de nossos gestores e administradores é alta (22o), assim como a criação de valor agregado em nossos empreendimentos (27o), bem como a satisfação do nosso consumidor (20o). Somos altamente empreendedores (11o) e por isto somos o 7o país em novas empresas fundadas a cada ano. Também somos especialistas em marketing (8o), mas não conseguimos ainda mudar a imagem de que o Brasil é samba, mulata, feijoada, Pelé, futebol, praia, violência, turismo sexual e que evoluiu para exemplo de país em termos de aviação comercial, gestão de crises – energia, defesa do consumidor e apuração de eleições.

PARTE III
Os desafios são muitos, mas as oportunidades também são. E elas vêm de novas mudanças, a maioria favorável ao Brasil e que envolvem:

a) O crescimento dos mercados dos países em desenvolvimento, enquanto, nos países desenvolvidos o crescimento de muitos mercados é perto de zero (na Itália o crescimento do setor de vestuário e calçados foi de 2,3% entre 1995 e 1999).
b) A tecnologia e a busca de escala vão favorecer alianças com outros países e novos mercados, crescendo os empregos no país.
c) A demografia e o envelhecimento da população trarão mudanças nos hábitos e comportamento do consumidor. Além do aumento dos gastos de saúde e lazer em relação ao orçamento familiar, o consumidor vai buscar mais conveniência (aqui ganha o pequeno lojista e a rede distribuída e perde o hipermercado), acesso e informação (viva a Internet) e interatividade para gratificação imediata (como a compra via TV interativa do CD do dia dos pais), atendido na loja, on-line na Internet, via catálogo ou distribuidor.
d) O século será da imagem e não do texto (publicitários preparam-se!).
e) A responsabilidade social das organizações começará a ser observada e cobrada, mas sem nos esquecermos que a principal responsabilidade social de uma organização é com a sua própria sobrevivência e com a preservação dos empregos que gera.
f) O mundo será capitaneado pelos investimentos, criativos e aqueles que tenham o chamado atributo do “feeling”, do sentir, da sensação, da percepção elevada, do tino e da intuição. Por isto fala-se de um mundo administrado por mulheres, aquarianos e pessoas que reúnam elevado conhecimento, senso crítico e inteligências múltiplas.
A mesma sobrevivência que o gafanhoto, o leão e a zebra buscam na reserva da Tanzânia, na África, assim como na nossa vida, muita coisa muda com o passar do tempo, assim como muitas coisas continuarão valiosas e no lugar onde sempre estiveram como, por exemplo a sua família, reduto último do seu suporte, amor e afeto.
Neste caminho vale o esforço, a luta e a dedicação. Vale o chegar cedo e sair tarde. Vale a nota máxima. Vale o prestígio de conhecer pessoas e saber coisas e o poder de se informar antes dos outros. Vale a competição positiva com ética. Vale a cidadania plenamente exercida. Vale a singeleza coisas simples e a amizade sincera.


CONCLUSÃO:

E é importante que vocês não se esqueçam:

1) Primeiro preceito é não ter preconceito: viaje, aceite a ambigüidade e a incerteza, você faz parte e é uma pequena parte.
2) Trabalho vale a pena e sucesso só vem antes dele no dicionário.
3) Aumente as suas expectativas, seja bom no que faz, busque a excelência, treine todo dia para jogar bem.
4) Nem tudo nesta vida é por dinheiro.
5) Você só se arrepende daquilo que não fez.
6) Agregue valor a você e ao time: se você quebrou conserte, e conserte sempre, não seja aquele que reclama e aponta erros sem fazer nada para corrigi-los; você é a equipe, quem sabe faz a hora não espera acontecer.
7) Sucesso passado não garante sucesso futuro. Por isto, entenda que nós nunca mais vamos parar de aprender.
8) Estabeleça a sua estratégia de trabalho pessoal. Entenda a diferença entre importante e urgente. Não desperdice seu tempo! Principalmente com besteiras!
9) O segredo da felicidade é enxergar as pequenas coisas e se divertir: “sinta o perfume das flores”.
10) Persistência: saiba que depois de cair, você tem que levantar.



“De tudo ficaram três coisas:
a certeza de que estava sempre começando,
a certeza de que era preciso continuar,
e a certeza de que seria interrompido antes de terminar.
Fazer da interrupção um caminho novo,
fazer da queda, um passo de dança,
do medo, uma escada,
do sonho, uma ponte,
da procura, um encontro.” (Fernando Pessoa).


O triunfo do seu tempo é saber que você fez a diferença!
Para vocês: verdade, luz, força e muito Sucesso!

Bem vindos, a mais um ano letivo, de expectativas e aprendizados!


Irana Costa

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Olá, a todos!!


Este blog foi criado com muito carinho a todos vocês!



Aqui vocês encontrarão poesias, dicas sobre livros,


músicas, filmes, teatro e outras questões ligadas a cultura em geral.


Poderemos interagir, pois aqui é um espaço para sua resenha em relação a cultura geral.




Conversaremos sobre Literatura de vários países!




Darei as minhas e dicas e quero receber as dicas de vocês.




Desejos de ótimos momentos, todos os dias.




Irana